Capa do Jornal I: http://www.ionline.pt/adjuntos/102/journal/000/251/0000251536.pdf
Os principais destaques e manchetes dos jornais I, Diário de Notícias, Público e Jornal de Notícias diferem em grande escala entre eles.
O jornal I tem como manchete “Crise na banca. O BPI não distribui lucros. Em mais de 20 anos nunca aconteceu”, referindo-se às condições de financiamento que dificultam a vida dos bancos portugueses. A capa tem, ainda, relevo para o badalado processo Casa Pia. Carlos Silvino decidiu, mais uma vez, acrescentar e modificar as suas declarações desde há já oito anos. O I possui declarações do apresentador e arguido Carlos Cruz e do ex-inspector da PJ, Dias André.
As revelações de Carlos Silvino são, também, de destaque no Diário de Notícias: “Silvino mudou de versão três vezes em 7 anos”. A manchete do Diário é a situação de revolta no Egipto, onde querem fazer cair o regime, após todos os conflitos na Tunísia.
A manchete do Público, para hoje, é sobre o risco com o cartão de cidadão, relacionado com o número de eleitor, e a não actuação dos serviços. A sua reportagem debruça sobre os boicotes em eleições, que raramente geram conquistas. Há, ainda, aparte para o discurso de Cavaco Silva, aquando venceu as eleições, e a sua análise.
De outra margem, o Jornal de Notícias (edição Norte) realça “Rede burla Estado com receitas falsas”, depois das detenções em várias farmácias e distribuidores, no dia anterior. A fotografia de realce é desportiva, anunciando o derby F.C.Porto – Benfica.
O Processo Casa Pia surge na capa do JN e do Público, mas sem grande evidência.
O destaque bancário do I não faz parte de nenhuma outra capa de jornal, assim todas as restantes notícias apresentadas na capa, excepto as afirmações de Carlos Silvino. A revolta no Egipto do Diário de Notícias é também da sua exclusividade. A manchete da burla, no JN, sai na capa do Diário de Notícias, em formato coluna.
Todos os quatro jornais portugueses vendem conteúdos diferentes, quer os principais destaques, quer as referências em coluna. Serão conceitos de noticiabilidade diferentes ou linhas editoriais opostas?
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