Já todos estamos acostumados com as campanhas anti-tabagísticas. Já conhecemos os seus efeitos, malefícios e privações. Poderá chegar agora a era do anti-facebook. Noticiou o jornal i que diversos jovens de 12 Universidades de todo o mundo se submeteram a um teste que consistia em não terem acesso aos emails, mensagens escritas, Facebook e Twitter durante 24 horas.
O que parecia fácil de início revelou-se uma experiencia quase que traumatizante para os participantes. Os voluntários apresentaram os mesmos sintomas que um fumador ao tentar deixar o vício.
Alguns dos jovens chegaram mesmo a ter indícios idênticos aos que abandonam as drogas pesadas. “Transtorno da Privação de Informação” é o nome afável deste estado semi-recente.
A juventude da segunda década do século XXI já pode ter mais uma para se queixar. Se esta condição se desenvolver talvez se criem adesivos ou pastilhas anti-Facebook, uma vez que é a nicotina moderna.
Sim, porque, hoje em dia, não se fala, não se debate, não se discute ou interroga a polémica do dia com um café numa mão e um cigarro na outra. Clica-se “gosto”.
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